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- 14 fev
TUDO SOBRE A CONSERVAÇÃO DE GUINDASTES – Parte I
A conservação de guindastes consiste em mais segurança para quem trabalha com essa tipo de máquina.
A conservação de guindastes age como um bom plano de ações preventivas e acompanhamento individual das máquinas, é possível maximizar a vida útil dos equipamentos.
Como nas demais áreas, quando se trata de conservação de guindastes, a primeira questão invariavelmente apontada é a necessidade de treinamento intensivo do operador, que é tido como o principal responsável pela longevidade do equipamento e segurança da operação. Segundo alguns fabricantes, cerca de 90% dos acidentes resultam de erros humanos.
Alguns especialistas ressaltam que não é possível falar apenas de paradas programadas quando se trata de garantir condições mecânicas adequadas a estas máquinas. Do mesmo modo, é insuficiente seguir somente as indicações do manual do fabricante do equipamento.
Com os guindastes é a mesma coisa, afinal, a movimentação de cargas por meio de guindastes envolve diversos fatores, dentre os principais está a segurança das pessoas que estão em volta. Além da necessidade de um operador devidamente treinado e experiente, os guindastes devem ser frequentemente avaliados e inspecionados de forma que estejam sempre em ótimas condições para executar serviços com eficácia.
Dentre os principais processos está a inspeção diária. Independentemente do modelo de guindaste, a inspeção deve ser feita previamente todas as vezes que a máquina for entrar em operação. Neste processo é verificado o nível do óleo do motor e dos redutores de elevação e da água do radiador. Em guindastes móveis é verificado o funcionamento dos mecanismos de manuseio da carga, ou seja, a elevação e o giro.
Após a inspeção diária, é preciso verificar o local da operação, desde as condições climáticas, de solo e se ela possui espaço suficiente para que a máquina gire em 360 graus livremente.
No caso de guindastes treliçados, a diferença está na necessidade de verificação da estrutura da lança, para avaliar se algum elemento está amassado, solto ou desalinhado. Outros itens verificados diariamente são o ponto de fixação do cabo do moitão, a lubrificação e os componentes de desgaste.
Caso essas inspeções apontem a necessidade de uma maior conservação de guindastes, será preciso avaliar se ela pode ou não ser feita no local em que o equipamento se encontra, o que é muito importante, uma vez que o tempo com desmontagem e remontagem e custo de frete pode inviabilizar totalmente o deslocamento do mesmo.
Um ponto sempre lembrado na conservação de guindastes, é o cuidado com a limpeza, principalmente com peças móveis e vedações. Ao desconectar linhas hidráulicas de combustível, de ar ou de óleo lubrificante, por exemplo, lembre-se de limpar e inspecionar o ponto de conexão, e vedá-lo até ser reconectado. Nos redutores e no sistema hidráulico, são indicados testes físico-químicos no óleo lubrificante, procurando por partículas abrasivas e de degradação, o que pode determinar a periodicidade em que esse produto deverá ser trocado.
Veremos mais informações na segunda parte da matéria, na semana que vem.
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