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- 17 nov
Transporte de cargas enfrenta dificuldades!
Transporte de cargas: como enfrentar a crise econômica presente na áera rodoviária.
O setor de transporte de cargas sofre em função do aumento dos custos e da redução do valor e da quantidade dos produtos e equipamentos transportados. Como se sabe, a crise econômica, nascida da falta de credibilidade das equipes econômicas dos últimos governos, já não é uma possibilidade desenhada no futuro, mas uma situação concreta, que impacta os diversos setores da economia e também as finanças dos cidadãos.
A infraestrutura logística do Brasil há tempos não é um exemplo a ser seguido. Ainda assim, a atual crise econômica que assola todo o mundo deixou o cenário um pouco mais desanimador. Entretanto, alguns avanços começam a ser notados, bem como sinais de investimentos por parte do governo federal. No Brasil existem três tipos de fluxos logísticos: internacionais, regionais e locais. No caso internacional, os principais problemas são legais, financeiros e de infraestrutura. A burocracia e os altos juros são dois importantes gargalos da logística brasileira, mas pouco discutidos em face de infraestrutura também restritiva.
Em razão da crise, que faz com que as empresas tratem de cortar todas as despesas possíveis, o custo de um frete é hoje um tema bastante discutido. Afinal, o valor da entrega de uma carga é influenciado pelo preço do diesel, pelo aumento do valor da taxa paga em pedágios, pela distância percorrida, pelo salário dos caminhoneiros e ajudantes e custos-extras que surgem em meio à travessia. A infraestrutura logística do Brasil há tempos não é um exemplo a ser seguido. Ainda assim, a atual crise econômica que assola todo o mundo deixou o cenário um pouco mais desanimador. Entretanto, alguns avanços começam a ser notados, bem como sinais de investimentos por parte do governo federal.
Menos mal que a Petrobras tenha anunciado nova redução dos preços da gasolina e do diesel. A queda do preço do diesel será de 10,4%. Em outubro, a Petrobras já havia reduzido o preço da gasolina e do diesel, na primeira queda desde 2009. No entanto, a redução não foi passada pelos postos aos consumidores. Segundo a Petrobras, se a redução for repassada ao consumidor final, o preço do diesel pode cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Seja como for, a verdade é que o preço do transporte da carga afeta toda a cadeia de logística e, em consequência, a economia do País.
O atual momento de crise desestabiliza e desincentiva ações e investimentos de longo prazo no segmento logístico. Ele atribui à falta de planejamento dos últimos 30 anos as causas para a precariedade da logística no País. Diante do crescimento acelerado das despesas, não foram poucas as transportadoras que, sem condições de atender às exigências do mercado, já encerraram suas atividades e aquelas que não sabem se conseguirão chegar até ao primeiro semestre de 2017. Muitas empresas, pressionadas por embarcadores igualmente acossados pela crise e ávidos por custos mais baixos, costumam calcular mal suas próprias operações na hora de formar seus preços.
Com isso, acabam enredadas em dificuldades, pois, fatalmente, são levadas a recorrer a empréstimos bancários, passando para as instituições financeiras o que seria o seu lucro.
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